O
Cristianismo e o Espiritismo ensinam a mesma coisa.
Se a alma é imaterial, depois desta vida,
ela deve seguir para um mundo igualmente invisível e imaterial, da mesma forma
que o corpo, em se decompondo, retorna à matéria. Importa somente distinguir
bem a alma pura, verdadeiramente imaterial, que se nutre, como Deus, de
ciências e de pensamentos, da alma mais ou menos manchada de impurezas
materiais que a impedem de se elevar até o divino, e a retêm nos lugares de sua
morada terrestre.
Sócrates e Platão,
como se vê, compreendiam perfeitamente os diferentes graus de desmaterialização
da alma; eles insistem sobre a diferença de situação que resulta para ela sua
pureza maior ou menor. O que eles diziam
por intuição, o Espiritismo o prova por numerosos exemplos que coloca sob
nossos olhos. (O Céu e o Inferno, 2ª parte).”
A Natureza, com sua
aparente simplicidade, demonstra claramente o Amor Divino em ação constante. O
Sol aquece sem nada pedir em troca. O Ar vivifica a vida animal e vegetal, sem
cobrança. As Águas, em ciclos constantes, não param na sua doação. A Terra,
esta mãe generosa, dá tudo de si mesma: alimento, abrigo, ferramentas, remédios
e com um pouco da nossa ajuda, multiplica agradecida sua produção.
Será que o gênero humano
tem noção e gratidão pelas coisas naturais que o cercam? São coisas simples e
comuns e de pouca importância? A falta de qualquer elemento natural põe em
risco a vida humana. A Ecologia hoje nos ensina a preservar a Natureza que é de
vital importância.
Sócrates e Platão, 500
anos antes de Cristo, já afirmavam a amorosidade com que nos envolve a
Natureza, que é uma expansão concreta e palpável do Amor Divino. Seremos cegos,
surdos, insensíveis e ignorantes? Ou é o orgulho que nos torna indiferentes e
ingratos, soberbos diante do Amor Divino?
Texto
de Iran Waldir Kirchner
Foto
ilustrativa
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