Achei muito inspirador esse pequeno
texto. Isso me lembra aquela história do pontinho: Uma pessoa, certa vez, me
apresentou uma folha de papel em branco e no meio dela colocou um pontinho de
caneta. Perguntou-me o que eu via ali. Imediatamente, sem pensar, respondi: um
pontinho. Essa pessoa, com sua imensa sabedoria, me disse: – “Essa folha
representa a tua vida. Esse pontinho são os teus problemas. Por que você só
enxerga o negativo e não vê o positivo? Utilize esta folha para escrever e verá
que o pontinho vai servir como um pingo no i.”
Nunca mais esqueci essa lição. E
sempre que tenho oportunidade, procuro passá-la para os outros.
A pedra que está no meu caminho
pode ser muito útil. Assim como o pontinho, posso utilizá-la para inúmeras
coisas, construtivas ou destrutivas. Tudo vai depender do que eu tenho dentro
do meu coração. Se ele estiver habitado pelo amor universal, certamente vou
utilizar a pedra para construção, para alguma coisa útil.
O pontinho e a pedra simbolizam nossos
problemas do dia-a-dia, nossas “experiências”. Sim, por que se encararmos os
problemas como experiências pelas quais temos que passar, podemos deles tirar
muito proveito. Eles nos ensinam lições admiráveis. Vemos o mundo com outros
olhos, encaramos as dificuldades não como provações difíceis, mas como um
aprendizado que nos fará crescer, contribuindo em muito para a nossa evolução
espiritual.
Muitas vezes em nossa vida temos a
tendência a enxergar somente o lado ruim das coisas. Não vemos que as situações
são como uma moeda: têm duas faces – cara e coroa. Uma não é mais importante do
que a outra, mas sim complementares. Os maus momentos que passamos são o outro
lado da nossa vida, são lições para que possamos entender e valorizar o
conjunto todo. Se encararmos sob esse prisma otimista, veremos que a vida não é
um “mar de lágrimas” como possa parecer a muitos. Mesmo nas situações mais
adversas, podemos extrair uma lição boa, construtiva.
E se pararmos para pensar, fazer um
balanço de nossa vida, veremos que os bons momentos – aqueles feitos com tão
pouquinho – são muito mais numerosos do que os maus.
Para ser feliz basta muito pouco.
Basta transformar a pedra num banco, numa construção. Basta utilizar o pontinho
como pingo no “i” de uma carta de amor...
Precisamos aprender que “cada instante
que passa é uma gota de vida, que nunca mais torna a cair.“ O importante é
aproveitar cada gota para evoluir, pois poderemos nunca mais ter outra chance
igual...
Pense nisso e mude sua vida.
Texto de Cecy Kirchner
Foto Ilustrativa
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