Geralmente, vemos a morte como algo
negativo, como uma coisa bárbara. Quando perdemos um ente querido, nossa
primeira reação é de sofrimento, muitos se desesperam.
Mas, vamos pensar um pouco sobre a
vida e a morte. Por que temos que viver? Por que temos
que sofrer? Muitas vezes essas perguntas martelam em nossa cabeça, sem que
consigamos respondê-las. Os seres espiritualmente mais
evoluídos sabem que somos espíritos encarnados neste planeta com um único
objetivo: crescer, evoluir e voltar para o Pai.
Mas, de que maneira nós crescemos,
evoluímos como seres? O crescimento não é só físico, não. Esse
crescimento, apesar dos percalços da vida, é relativamente fácil. Basta
que tenhamos uma vida sadia, com alimentação correta, exercícios para que
cheguemos à idade adulta ou à velhice com saúde. Mas, isso não é crescer em termos
espirituais. Da mesma forma que precisamos alimentar nosso corpo físico, também
precisamos alimentar nosso espírito. De que maneira? Não existe uma fórmula
mágica para isso. Não existem “dietas espirituais” nem “remédios” prescritos
por médicos. Cada um de nós tem em seu íntimo uma centelha divina que nos foi
concedida com filhos de Deus que somos. É como um DNA espiritual. Recebemos
essa centelha divina e cabe a cada um de nós fazê-la brilhar sempre, não deixar
que ela se apague. Não importa se pertencemos a esta ou aquela religião, se
seguimos este ou aquele guru. Jesus, o maior de todos os mestres, já dizia:
Muitos são os caminhos...
Cada um de nós veio a este planeta com
uma missão. E nenhuma missão é mais ou menos importante que outra.
Todos viemos para cumprir essa missão que nos foi dada. Nossa vida neste
planeta é como se fosse uma grande escola, na qual nos é dado o
conhecimento de que necessitamos para evoluir, para “passar de ano”. Se
deixamos de lado esse conhecimento, não nos importamos em adquiri-lo e em
assimilá-lo, perdemos a chance de progresso espiritual. Não “passamos de
ano”...
O que realmente importa é que
vivamos tão corretamente quanto possível, que façamos da paz e do amor o nosso
motivo existencial. Se nossa vida for voltada para esse
crescimento, quando chegar a hora de nossa passagem para a espiritualidade, por
certo, a dita “morte” não nos assustará. Será apenas uma mudança de nível de
consciência.
Isso me recorda um pensamento que li –
não sei mais onde – mas que ficou marcado na minha lembrança: “Quando nasceste
todos riam e só tu choravas. Vive de tal modo que, quando morreres, todos
chorem e só tu rias”. É para pensar...
Texto de Cecy Kirchner
Foto ilustrativa
Foto ilustrativa
Vamos viver de forma que, sejamos mestres na escola da vida! bjs
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