Imagine-se sozinho e perdido numa
imensa floresta. Você correria sem rumo, atropelando tudo, ferindo-se e
pondo em risco sua própria vida? Claro que não, pois isso seria insano e
complicaria mais sua situação já difícil. Em primeiro lugar, você precisa se
encontrar. Verificar seus recursos próprios – uma bússola, um mapa, fósforos,
facão, etc. – tudo que tiver com você que lhe dê confiança e calma. Num segundo
momento, você precisa se comunicar com o meio onde você está e aproveitar para
valorizar o que ele oferece, o que está ao seu redor. A floresta tem seus
perigos, mas também oferece meios de sobrevivência: madeira, frutos, palha,
água, etc. Em terceiro lugar, com seus recursos próprios aplicados nos
elementos oferecidos pela floresta, você sobreviverá e poderá traçar um rumo,
uma meta para realizar sua liberdade
.
Quantas
vezes nos sentimos perdidos na vida, sem rumo, sem motivação, correndo e
trombando com tudo e com todos ao nosso redor, sem ver uma saída, uma solução.
É o momento de parar e refletir sobre nossos valores interiores. Eles sempre
estiveram lá, bem no íntimo de cada um de nós, a espera de serem aproveitados.
Nos preocupamos tanto com os objetos materiais e externos que esquecemos nosso
tesouro oculto, talvez acreditando que alguns “donos da verdade” disseram que
não tínhamos valor algum. É pelo auto-conhecimento que descobrimos nossos
talentos próprios que, aplicados e vivenciados na “selva” do materialismo que
nos rodeia, produzirão frutos para nossa jornada como seres livres de
limitações, condicionamentos, traumas.
Encontraremos nesta jornada alguns
peregrinos libertos da competição materialista, mas prontos para compartilhar
valores transcendentais. Comunique-se, compartilhe suas idéias.
Texto de Iran Waldir Kirchner
Foto ilustrativa
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