quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A vida e a morte!


Geralmente, vemos a morte como algo negativo, como uma coisa bárbara. Quando perdemos um ente querido, nossa primeira reação é de sofrimento, muitos se desesperam.    
Mas, vamos pensar um pouco sobre a vida e a morte. Por que temos que viver? Por que temos que sofrer? Muitas vezes essas perguntas martelam em nossa cabeça, sem que consigamos respondê-las. Os seres espiritualmente mais evoluídos sabem que somos espíritos encarnados neste planeta com um único objetivo: crescer, evoluir e voltar para o Pai.

Mas, de que maneira nós crescemos, evoluímos como seres? O crescimento não é só físico, não. Esse crescimento, apesar dos percalços da vida, é relativamente fácil. Basta que tenhamos uma vida sadia, com alimentação correta, exercícios para que cheguemos à idade adulta ou à velhice com saúde. Mas, isso não é crescer em termos espirituais. Da mesma forma que precisamos alimentar nosso corpo físico, também precisamos alimentar nosso espírito. De que maneira? Não existe uma fórmula mágica para isso. Não existem “dietas espirituais” nem “remédios” prescritos por médicos. Cada um de nós tem em seu íntimo uma centelha divina que nos foi concedida com filhos de Deus que somos. É como um DNA espiritual. Recebemos essa centelha divina e cabe a cada um de nós fazê-la brilhar sempre, não deixar que ela se apague. Não importa se pertencemos a esta ou aquela religião, se seguimos este ou aquele guru. Jesus, o maior de todos os mestres, já dizia: Muitos são os caminhos...

     Cada um de nós veio a este planeta com uma missão. E nenhuma missão  é mais ou menos importante que outra. Todos viemos para cumprir essa missão que nos foi dada. Nossa vida neste planeta é como se fosse uma grande escola, na qual nos é dado o conhecimento de que necessitamos para evoluir, para “passar de ano”. Se deixamos de lado esse conhecimento, não nos importamos em adquiri-lo e em assimilá-lo, perdemos a chance de progresso espiritual. Não “passamos de ano”...

O que realmente importa é que vivamos tão corretamente quanto possível, que façamos da paz e do amor o nosso motivo existencial. Se nossa vida for voltada para esse crescimento, quando chegar a hora de nossa passagem para a espiritualidade, por certo, a dita “morte” não nos assustará. Será apenas uma mudança de nível de consciência.
Isso me recorda um pensamento que li – não sei mais onde – mas que ficou marcado na minha lembrança: “Quando nasceste todos riam e só tu choravas. Vive de tal modo que, quando morreres, todos chorem e só tu rias”. É para pensar... 

Texto de Cecy Kirchner
Foto ilustrativa

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