INTRODUÇÃO (Parte I)
Para termos uma ideia, imaginemos um
atleta fantástico, que executasse um ato prodigioso e que observássemos apenas
o final do acontecimento, sem termos visto o processo desde o início. Assim,
não entenderíamos como chegou ao final glorioso.
Da mesma forma é a conquista da
Sabedoria que, sendo um triunfo além da imaginação humana, é a razão para todo
o cuidado necessário.
Faremos sempre um paralelo comparativo
entre a figura do atleta com relação ao nosso estudo.
Antes que possa existir a pessoa do
atleta é imprescindível que exista uma individualidade central, sem a qual
nada pode existir. Essa individualidade, este ser consciente, seria, em nosso
estudo, a Chispa Divina, a identidade espiritual, um centro de consciência
embrionária, em outras palavras, o Eu Superior em nós (a Mônada - Espírito e Alma).
Assim como o nosso atleta necessita de
um corpo físico completo e adequado para seu propósito, da mesma forma a
Consciência teve que formar dentro do mundo manifesto em veículo apropriado
para se relacionar com o plano físico. Após muito trabalho no laboratório da
Natureza, surgiu o ser humano ainda em estado primitivo, muito rústico, mas
fisicamente completo e auto-suficiente para sobreviver e preservar-se dentro da
Natureza.
Texto de Iran Waldir Kirchner
Foto ilustrativa
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