Esclarecimentos sobre a 2ª fase – 12 a 18:
As leis da Física:
atração, repulsão, gravidade, afinidade química, a coesão do elétron, das
células e dos órgãos, a proliferação da flora e da fauna são manifestações do
segundo atributo Divino – o Amor – com suas derivações: graça, bem-aventurança,
felicidade, Ananda.
O Cristo Cósmico, filho
do Pai Sabedoria, é o agente deste segundo atributo, o Raio Rosa do Amor. Na
criatura humana se reflete no corpo das emoções (e+moção = o que induz à ação)
com todas as gradações: devoção, sentimentos maternais, paternais, filiais,
fraternais, conjugais, solidariedade, compaixão e afinidades, e também em
emanações mais inferiores pela resistência do corpo emocional ainda primitivo:
aversões, rancores, ódio, instintos de defesa, de preservação e procriação.
Com livre arbítrio
carente da Sabedoria do Pai e com emoções resistentes ao Amor do Cristo, a
indução a ações inconseqüentes é inevitável. Por melhores leis humanas que
existam, por mais recursos técnicos ao seu dispor, as leis serão burladas e os
recursos mal aplicados pela falta dos princípios básicos que regem toda a
Criação, inclusive a espécie “homo sapiens”.
Os ensinamentos do
Cristo Cósmico do Amor são bem claros: “Amais ao próximo como a ti mesmo e a
Deus (Sabedoria – Amor – Poder) sobre todas as coisas”. O humano age contra si
mesmo, no pensar, no sentir e em atos, evidências de que não aprendeu a Amar,
no Real sentido da palavra. Este código secreto chamado Amor do Cristo é a
chave da porta interna para a Real Identificação e a posse do Reino Perdido. O
retorno do filho pródigo, da parábola, exemplifica com clareza: malbaratou os
Talentos Divinos em ações de desamor e sem Sabedoria no mau uso da Liberdade
sem responsabilidade; criou conseqüências para si mesmo e, tomando consciência
da sua falta de amar-se, começou a retornar ao seu estado de direito sempre à
sua disposição.
Como se poderá amar ao
próximo se não se amar a si mesmo? Se quisermos conhecer alto, temos que ter um
mínimo de simpatia para com ele. Esta é a chave para o autoconhecimento
interior e o caminho para entender e amar ao semelhante. Pode-se amar ao
Criador, ignorando e desprezando sua criação?
Existiram muitos
luminares devotos a Deus que deixaram ensinamentos confirmando as máximas do
Cristo Cósmico, em épocas diferentes, em vários povos e lugares. Portanto, a
humanidade sempre foi bem informada, mas exige provas e fecha os olhos às
evidências.
Meditar é deixar fluir
o Amor Divino livremente, sem resistência, sem condições, sem tentar negociar
ou barganhar com o Divino. O fluir já é a Graça;
Meditar ou orar por
medo de castigo não é amar, é servilismo bajulador a um déspota maldoso e
ignorante; neste bicho-papão nem as crianças acreditam. O filho não mendiga ao
Pai migalhas se tem todo o reino para si.
O Amor Divino é como o
Sol, envolve a todos, a tudo; nada existe intocado por Ele. Tudo vive e se move
graças a Ele. Por mais impermeáveis e resistentes que sejamos no pensar, no
sentir e no agir, estamos dentro deste Oceano de Graças e Bem-aventuranças.
Meditar é mergulhar conscientemente neste Oceano de Amor como uma
gotinha de água que sonha com seu mais alto Ideal – o Mar Infinito.
continua...
Texto de Iran Waldir Kirchner
Foto Ilustrativa
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