quarta-feira, 25 de junho de 2014

A consciência da unidade da vida (Parte V)


      Quando em nossa vida começamos a observar que muitas coisas não deveriam ser como são, que algo está errado, surgem perguntas para as quais não encontramos respostas na vida comum. Começamos a nos interessar por assuntos filosóficos e religiosos, procurando uma explicação das razões de tudo isso. Em todas as religiões se fala sobre a grande ilusão da vida material e o quanto o homem é enganado por ela. Todas as pessoas que buscam explicações sobre esses assuntos o fazem por não acreditarem muito naquilo que vêem, ou seja, começam a duvidar do mundo aparente onde estão. É interessante colocarmos aqui algo simples que nos auxilia. Todos nós já tivemos esta experiência e demos pouca importância ao fato.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Egoísmo (Parte IV)


      O egoísmo é um inimigo mortal, é mortal porque destrói todo sentimento latente superior, verdadeiro guia para que possamos acordar. É o egoísmo que nos leva a afundar mais ainda na ilusão da separatividade, nos torna insensíveis, ilógicos e até irracionais. Tudo o que põe em risco nosso tão querido e intocável sonho pessoal, é atacado instintivamente sem que haja tempo sequer para pensar com bom senso. Sentimentos como fraternidade, altruísmo, solidariedade são opostos ao egoísmo, que apenas se concentra em si mesmo e tudo o mais tem de girar em sua volta e ao seu dispor. Ele justifica todos os meios que possam trazer benefício ao ego pessoal e, em casos extremos, pode dominar totalmente as pessoas, fazendo que ignorem os mínimos direitos aos seus semelhantes em proveito próprio.

domingo, 1 de junho de 2014

Unidade versus separatividade (Parte III)


       Chegamos a uma conclusão já há muito tempo ensinada por Mestres antigos e hoje em dia bastante divulgada em livros. Nossa lógica e raciocínio apóiam e entendem estes ensinamentos quando paramos para analisar este assunto. Mas, durante o dia-a-dia é quase impossível viver esses conhecimentos e somos forçados a mergulhar em nossa maneira habitual de pensar e agir com relação às coisas que nos rodeiam. Como nós, seres racionais, nos deixamos cair novamente nesta ilusória separatividade do mundo? Qual o motivo que nos impede de ficarmos sempre conscientes desta Unidade que nos envolve? Por que somente por alguns instantes mínimos sentirmo-nos envolvidos por esta Unidade, para logo sermos arrastados de volta ao nosso pequeno mundo de fantasia? Vamos tentar encontrar as causas que nos forçam a proceder dessa maneira.