segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Espiritismo e o amor divino!

   

  “ amor é de essência divina, e, desde o primeiro até o último, possuís no fundo do coração a chama desse fogo sagrado. É um fato que haveis podido constatar muitas vezes; o homem mais abjeto, o mais vil, o mais criminoso, tem por um ser, ou por um objeto qualquer, uma afeição viva e ardente, à prova de tudo que tendesse a diminuí-la, e atingindo, freqüentemente, proporções sublimes.” (Evangelho segundo o Espiritismo, A Lei de Amor, Capítulo XI, 9)

A Reencarnação


            Demonstra o Amor Divino pelas oportunidades contínuas de evolução espiritual. Deus não seria nem justo nem amoroso se nos desse uma única chance, uma vida apenas; ou ganharíamos a glória dos céus ou a condenação eterna. Nem um pai humano é tão cruel assim.


            “Há algumas pessoas a quem a prova da reencarnação repugna, no sentido de que outros participem de suas afetuosas simpatias, das quais são ciosas. Pobres irmãos! É vossa afeição que vos torna egoístas; vosso amor está restrito a um círculo íntimo de presentes ou de amigos, e todos os outros vos são indiferentes. Pois bem! Para praticar a lei do amor, tal como Deus a entende, é preciso que chegueis, progressivamente, a amar todos os vossos irmãos, indistintamente. A tarefa será longa e difícil, mas se cumprirá: Deus o quer, e a lei de amor é o primeiro e o mais importante preceito de vossa nova doutrina, porque é a que deverá, um dia, matar o egoísmo, sob qualquer forma que ele se apresente; porque, além do egoísmo pessoal, há ainda o egoísmo de família, de casta, de nacionalidade. Jesus disse: ‘Amai vosso próximo como a vós mesmos’; ora, qual é o limite do próximo? A família, a seita, a nação? Não, é a Humanidade toda. Nos mundos superiores, é o amor recíproco que harmoniza e dirige os Espíritos avançados que os habitam, e vosso planeta, destinado a um progresso próximo por sua transformação social, verá praticar, por seus habitantes, esta lei sublime, reflexo da Divindade.


            Os efeitos da lei de amor são o aperfeiçoamento moral da raça humana e a felicidade durante a vida terrestre. Os mais rebeldes e os mais viciosos deverão se reformar quando virem os benefícios produzidos por esta prática: Não façais aos outros o que não quereríeis que vos fosse feito, mas fazei-lhes, ao contrário, todo o bem que está em vosso poder fazer-lhes.” (Evangelho segundo o Espiritismo, A Lei de Amor, Capítulo XI, 9) 

Lei do Carma 

            É o entendimento das Leis Divinas, não como castigos, mas como orientações para evolução e libertação da ignorância. Até o mundo material transitório é regido por leis precisas da física, química, mecânica – astronômica ou microscópica – tudo para manter o equilíbrio harmônico do Universo: o mundo Espiritual, que é Eterno e, por isso mesmo mais perfeito em leis e normas. Tudo isso, são provas do Amor Divino, que é ordem, e não caos. 

Mediunidade 

            A assistência direta de bons Espíritos sem discriminação de raça e estado social é uma prova incontestável do Amor Divino, atuante em toda a humanidade para libertar-se do materialismo opressor e cego. 

Integração e comunhão 

            O Espiritismo resgata o espírito humano para a sua Pátria Espiritual. Antes isolado e perdido na criação, descobre a sua família espiritual, infinitamente maior que a família material. A Fraternidade é entendida e vivenciada, transpondo fronteiras e vencendo discriminação e preconceitos. Somos filhos de um mesmo Ser que é Bondade e Sabedoria.
 Autoconhecimento: sua identidade espiritual

            Nossa verdadeira identidade nos é confirmada pelo Espiritismo. Somos espíritos encarnados, algo bem maior do que seres humanos, filhos da matéria humana.
            É também o descobrimento de nossa origem espiritual pelas orientações dos guias espirituais de como evoluir em pensamentos, sentimentos e atos. Deixar a nossa pequena vontade humana – que é limitada – para assumir a vontade do nosso Pai – que é infinita. Como diz o texto da oração que Jesus nos ensinou: Seja feita a vossa Vontade e não a minha.

Texto de Iran Waldir Kirchner
Foto Ilustrativa


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